Hoje quero conversar sobre um assunto importante: as crises no amor!
A vontade de falar sobre isso veio do fato de muita gente me perguntar como essas crises funcionam na perspectiva do amor evolutivo.
O fato é que nem mesmo as relações construídas através do amor evolutivo escapam de momentos de crise.
Se chegou até aqui, você com certeza está comprometido em alcançar a plenitude e felicidade no amor.
Por isso, ouso dizer que você já está no caminho certo e não se abala pelas suas próprias autocríticas ou por achar que seu relacionamento não é perfeito.
Aqui você descobre que a imperfeição é uma parte essencial da perfeição.
O que mais conta é a sua vontade e atitude para ser hoje um pouquinho melhor que ontem.
Para acompanhar, prossiga na leitura e confira o assunto na íntegra!
Uma reflexão inicial sobre as crises de amor
Em primeiro lugar, tenha sempre na mente e no coração que toda crise aponta que existe algo em nós que precisa ser curado para o amor continuar evoluindo.
Por isso, apesar de ser desconfortável e de gerar uma sensação de relação desgastada, a crise não deixa de ser também um processo positivo.
É justamente a superação das crises e as mudanças que nos fazem crescer e encontrar a nossa realização no amor e na vida.
O segredo é curtir o processo e saber que sempre poderá melhorar, ouvindo o chamado interior para agir e mudar quando for necessário.
Celebre cada momento!
Pois isso te dará a energia e motivação para continuar no caminho da evolução e chegar numa relação saudável e gostosa.
Além disso, honre também a sua história, pois ela que te trouxe até aqui e fez a pessoa que você se tornou.
Acima de tudo, tenha orgulho de ser quem você é.
Por trás das crises de amor, a oportunidade de crescimento
As crises de amor podem ser interpretadas como oportunidades de crescimento do amor e também crescimento individual.
Com exceção daqueles relacionamentos conturbados e que não são nada saudáveis.
De resto, no que diz respeito ao amor, elas representam um momento decisivo de entrega, de ajuste de trilhos.
Um relacionamento duradouro só atinge patamares superiores através das crises.
Por isso, elas funcionam como degraus para o casal alcançar os níveis mais elevados do amor.
Só assim é possível chegar ao amor evolutivo, o amor de alma que vai além de todos os outros tipos de relacionamento que você já teve.
Dentro da psicologia do amor evolutivo, eu chamo essas crises de cura do relacionamento.
O que são crises de cura do relacionamento?
Há um momento do relacionamento que o casal se depara com a necessidade de enfrentar situações-chave, certo?
Eu costumo dizer que esses momentos simbolizam uma encruzilhada.
Quando é hora de optar entre transcender para um nível superior ou acabar.
Eu sei que falar parece ser mais fácil, sei mesmo!
Por isso, eu digo que esses momentos são muito delicados e desafiadores, com muitas emoções fortes, ambiguidade, ansiedades, e incertezas.
Em resumo: toda crise representa um momento difícil!
Mas tudo passa quando há cumplicidade no relacionamento.
Acredite, são justamente as crises de curas que possibilitam ao casal o maior crescimento como seres individuais.
Desse modo é possível desenvolver o amor e o equilíbrio no relacionamento.
Por ser um momento que ativa muitas tensões emocionais inconscientes do passado.
Por isso, podem ocasionar brigas, cobranças, desentendimentos, vitimismo e outras situações inesperadas.
É um momento em que toda carga do passado de cada um está somando com a carga presente.
Isso faz aumentar incrivelmente a percepção de intensidade do problema.
Tudo isso pode jogar um balde água fria na harmonia conjugal.
Por trás da crise, uma oportunidade de transformação
Como em tudo na vida, por trás de cada desafio há um aprendizado e benefício a ser descoberto, uma oportunidade de transformação.
Nesse ponto da jornada da relação amorosa, é preciso muito autoconhecimento.
Para que esses benefícios sejam atingidos, precisamos ter consciência para perceber quando estamos exagerando no peso ou apego ao problema.
Essa autoconsciência permite focar no comprometimento em buscar as causas interiores.
O mais importante é a união para resolver a crise.
Depois, é preciso encontrar ferramentas que auxiliem a conquistar as mudanças e aprendizados necessários para que o relacionamento amoroso evolua para um patamar mais elevado.
Essas crises na grande maioria são despertadas por atitudes que são inconscientes.
Algumas atitudes ou acontecimentos do presente ativam gatilhos que reativam questões emocionais mal resolvidas do passado.
Por isso, qualquer pequena divergência assume uma proporção gigantesca.
Quando isso acontece, os problemas se tornam tempestades.
De modo geral, o que acontece?
Conflitos intensos, discussões desnecessárias com vitimismo e ataques agressivos.
Tudo isso cria uma postura defensiva que apenas gera acusações e não resolve nada.
Nesses casos, o medo, que é o maior vilão do amor, ou o ciúmes, podem tomar conta da relação.
Os conflitos podem ser tão intensos e com poucas perspectivas de solução que muitos se separam na primeira crise de cura que encontram.
Outros, superam essa primeira crise superficialmente, sem resolver a raiz da situação.
Nesse último caso, quando a sujeira jogada para debaixo do tapete volta a ficar visível, gera uma crise pior do que a anterior.
No geral, essa falta de resolução dos problemas profundos pode fazer com que um dos parceiros jogue a toalha e desista da relação.
A essa altura, você deve estar se perguntando:
Como ultrapassar as crises de amor e encontrar a cura da relação, afinal?
Pode parecer paradoxal, mas eu considero que a maneira mais eficaz e saudável é mudarmos a nós mesmos.
Nós recriamos continuamente em nossa vida situações do passado que precisam ser resolvidas, seja os modelos de relacionamentos aprendido dos pais, traumas ou até mesmo os contratos estabelecidos com uma pessoa antes do nascimento.
Quando buscamos autoconhecimento, conseguimos resolver esses temas do passado.
Bom, o resultado disso é que mudamos nossas atitudes e reações que criaram a crise.
Eu confesso que não é fácil!
Mas quando nosso parceiro muitas vezes deixa de apresentar as atitudes e comportamentos que nos afetavam, ou as atitudes dele já não nos incomodam mais e podemos aceitar incondicionalmente mais uma parte de nosso parceiro, aumentando a entrega e o amor incondicional na relação, liberando a fluidez no relacionamento.
Evite reagir agressivamente e acusar seu parceiro quando ele te incomoda ou magoa de alguma maneira, essa postura afasta o casal e gera negatividade.
Temos o direito de expressar nossa mágoa e raiva, mas isso deve ser feito de forma aberta sem jogar a carga negativa e a culpa no seu parceiro.
O casal deve desenvolver um canal aberto para expressar o que está incomodando e encontrar resoluções de problemas, então confiar que vão resolver a situação de uma forma que seja melhor para todos.
Essa atitude traz a discussão para um plano mais elevado fora do vitimismo e acusação
Sim, é verdade!
A partir daí, exponha seus sentimentos e pontos de vista respeitando a visão do seu parceiro.
Você percebe que com essa postura aberta e positiva, seu parceiro vai se sentir honrado e vai ter satisfação e motivação para se esforçar para realizar as mudanças necessárias de alguma atitude ou comportamento para melhorar a relação.
É como transitar numa via de mão dupla e só é possível assim.
Caso estejam presos em um desafio, situação ou problema que não conseguiram resolver depois de duas ou mais semanas, recomendo utilizar o Método Vivendo o Amor Evolutivo na prática completo.
Vocês podem também utilizar lista de indicações de práticas, ferramentas e profissionais recomendados no final do livro, para trabalhar a situação mais a fundo e resolvê-la.
Quebrar a ilusão de que existem relações perfeitas sem crise é libertador, experimente!
Ao quebrar a ilusão do relacionamento perfeito sem crises, nos libertamos de uma das maiores fontes de angústia de nossa vida.
Desse modo, percebemos que mesmo os casais que aparentam serem perfeitos também têm suas crises que não demonstram publicamente.
Quando o casal não enfrenta nenhuma crise, mesmo depois de anos, é porque o relacionamento ainda está num estágio superficial, sem envolvimento emocional genuíno.
Para quem nunca teve um relacionamento evolutivo, fica difícil saber como deve ser um relacionamento desse tipo, pois ainda não são a maioria, e é fácil se deixar levar pelas aparências.
As pessoas costumam mascarar e enfeitar os seus relacionamentos em meio a fotos nas redes sociais, com viagens, festas, poses e sorrisos fabricados, tudo para manter a aparência para as outras pessoas de que estão felizes.
Amor evolutivo não é sinônimo de ausência de crises
O patamar de relacionamento evolutivo não é estático, e nem um fim.
Mas posso dizer que ele é um estado que acompanha toda a duração da relação.
Inclusive, as possibilidades de evolução são infinitas e os relacionamentos irão mudar muito com a consolidação da nova consciência, juntamente com o ser humano e toda a estrutura social, da micro à macroestrutura da vida humana.
Chegamos nas relações com pouca inteligência emocional e autoconhecimento, com isso os impulsos, reações e emoções negativas tornam-se grandes crises.
Com essa baixa consciência dos pensamentos, emoções e atitudes sutis, é comum que muitos não percebam sozinhos quando estão projetando um problema emocional do passado na relação do presente.
Quando outros tentam trazer a consciência disso para nós, o ego sombra se arma de defesas e reações agressivas para não ter que admitir e lidar com o que está vindo à tona.
Encontramos isso na teimosia em admitir erros e falhas, que é um dos maiores problemas em uma relação.
Em uma relação amorosa, a essência ganha força para se libertar.
Mas para isso ocorrer, as máscaras, armaduras e crenças limitantes precisam ser confrontadas e substituídas por uma nova consciência.
Isso só é possível ao se liberar as emoções negativas que mantêm as couraças e atitudes defensivas rígidas.
Após essa liberação, é possível substituir as crenças e comportamentos limitantes por visões mais positivas da vida.
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