Crise no relacionamento

Fim do relacionamento: saiba quando dizer basta!

Por agosto 10, 2018 Sem comentários

É muito comum os casais estarem envolvidos em situações complicadas e quando isso acontece, surge a dúvida se chegou a hora do fim do relacionamento.

Se você está confuso com a sua relação amorosa e não sabe bem o que fazer, não se desespere!

Em muitos casos, a solução pode ser mais simples do que parece.

Às vezes, basta algumas mudanças de postura e determinações interiores para conquistar uma grande transformação.

Para conferir mais e descobrir como o amor evolutivo pode ajudar, prossiga na leitura.

O relacionamento e os ciclos do amor

De modo geral e de acordo com o amor evolutivo, os relacionamentos passam por 04 ciclos.

Cada um deles possui suas características e desafios.

O amor evolutivo é sempre uma evolução progressiva em forma de espirais ascendentes.

Desse modo, o relacionamento revisita situações e aspectos que foram resolvidos anteriormente para trazer uma nova luz e transcender a situação mais profundamente.

Na prática, entender esses ciclos do amor é essencial para saber como lidar com as situações que surgem e conquistar a harmonia conjugal.

Além disso, essa visao também contribui para a compreensão do que fazer para que o casal consiga prosseguir para o próximo ciclo de evolução da relação.

O fim do relacionamento está associado ao ciclo 3, que é um ciclo de aprofundamento e quebra de ilusões.

Quando as máscaras caem

Eu costumo afirmar que esse ciclo é o mais determinante para a continuidade e evolução do amor.

Ele começa quando o casal já tem mais intimidade e autenticidade na relação, quando começam a se ver muitos dias da semana ou já estão morando juntos há um tempo.

Com certeza, ele é o ciclo que mais exige maturidade e paciência.

Isso acontece porque nessa fase as máscaras e atitudes utilizadas para se proteger e ganhar a aceitação do parceiro perdem força e tem menos energia para serem sustentadas, tornando-se cada vez mais pesadas e difíceis de manter.

Por isso, o relacionamento pode experimentar uma quebra da ilusão de perfeição da relação.

Na prática, isso pode acontecer em menor ou maior nível.

Os mais dramáticos podem dizer que “o conto de fadas terminou e agora começa a dura realidade do relacionamento”.

Quando o conto de fadas chega ao fim, as reclamações sobre as atitudes do parceiro começam a acontecer com mais frequência.

Desse modo, a dinâmica inicial é quebrada pouco a pouco.

Frases como “você relaxou na relação”, “você mudou”, “não é mais o mesmo” ou “deixou de me amar”  acabam sendo muito comum.

A hora de encarar o parceiro como ele realmente é

Quando as reclamações se tornam rotina, é sinal que a névoa da idealização está desaparecendo.

Bom, isso nos deixa mais conscientes dos pontos negativos do outro e da relação.

Se o casal não tomar cuidado, pode perder um importante pilar que sustenta a relação e a paixão, que é a admiração e gratidão.

Quem tem muita necessidade de aceitação e depende da validação e da imagem que os outros têm dela, começa a ter dificuldades nesse ciclo.

Isso acontece porque suas máscaras e pontos cegos sobre si começam a ser derrubados pelo parceiro e pela nova fase do relacionamento.

Para o relacionamento continuar seu curso de evolução, é preciso sinceridade e transparência.

É o momento onde cada um precisa se permitir ser o que realmente é.

Ao fazer isso, acaba se descobrindo e liberando o outro para ele ser ele mesmo também.

Busque focar no que você precisa mudar e evoluir!

Ao tomar a iniciativa das mudanças fará com que seu parceiro se motive também a fazer o mesmo.

Caso seu parceiro se recuse a te acompanhar nesse movimento de mudança e evolução, é o momento de parar para refletir se o ciclo dessa relação chegou ao fim.

Muitas vezes, pode ser somente uma crise para construir um nível superior da relação.

Nesse caso, os dois precisam evoluir e trabalhar para que a relação comporte essa nova fase do amor.

Os desafios de encarar o parceiro sem as máscaras

Geralmente, os maiores desafios são os conflitos que aparecem devido às feridas emocionais.

Nessas situações, os bloqueios inconscientes e o lado sombra que vêm à tona para serem curados e integrados em cada um.

É justamente por esse motivo que o relacionamento amoroso é um dos caminhos mais rápidos de autoconhecimento e evolução.

De nenhuma outra forma nossas sombras e pontos cegos são ativados tão intensamente.

Isso acontece a ponto de nos dar grande motivação para refletir e tomar atitude de fazer algo a respeito.

Esse ciclo é um divisor de águas que muitos casais não conseguem ultrapassar.

O fato é que essas crises exigem autorreflexão, amadurecimento e mudanças.

A busca do autoconhecimento se torna indispensável.

Casais que transcendem esse ciclo tem um ótimo indicativo de que estão em um relacionamento duradouro.

Assim, eles podem seguir adiante crescendo.

Do contrário, é provável que um dos parceiros procure uma fuga através de uma desculpa qualquer ou que o romance se transforme numa relação desgastada.

Sem dúvidas, esse é o ciclo que a pessoa precisará desenvolver sua inteligência emocional.

O primeiro passo é enfrentar as próprias feridas

Quem foge da responsabilidade de se curar esbarra na autossabotagem, o que impede a evolução do relacionamento amoroso e do amor.

Afinal, existe uma lei no universo onde tudo aquilo que não consegue mais evoluir e subir para um nível mais elevado acaba chegando ao fim.

O que acontece é que muitas vezes os traumas e bloqueios não são percebidos pelos pais, pois na infância podem estar disfarçados e aparecer de forma bem sutil e velada.

Por isso, é comum que os piores traumas que a criança sofreu fiquem fora da sua consciência, com falhas de memória e pontos cegos na percepção de si mesmo.

Falo por experiência própria!

Os traumas mais dolorosos que curei eram justamente os que mais atrapalhavam minha vida amorosa.

Sendo assim, eu não fazia ideia que eles existiam, eram memórias escondidas bem fundo no baú do inconsciente.

Porém, até chegar nesse ciclo em algum relacionamento, não há consciência dos pontos cegos.

O outro como um espelho

Os danos emocionais que afetaram o desenvolvimento da sua personalidade e comportamentos ficam ocultos, pois são manifestados de forma inconsciente e disfarçada, sem a pessoa perceber.

Esse é um dos motivos para que algumas pessoas fujam de relacionamentos profundos.

Ficar apenas com relacionamento superficiais evita o contato com as sombras e feridas emocionais mais profundas, que possuem memórias e emoções ocultas para serem revisitadas e resolvidas.

Se você tem medo ou resistência de buscar algum processo de desenvolvimento pessoal, terapia ou autoconhecimento, desconfie!

Geralmente, isso é um forte indício que você possa ter algum trauma ou bloqueio oculto da memória e percepção consciente.

Isso pode prejudicar as suas relações e te impede de amar e ser amado por inteiro.

Busque identificar e liberar esses bloqueios ocultos.

Essa iniciativa não é só recomendável como é essencial e determinante para poder liberar energia da sua essência com todo potencial do seu ser.

Além disso, também possibilita alcançar um amor integral saudável, e prosperidade na vida como um todo.

E se chegou a hora do fim do relacionamento?

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Em primeiro lugar, o equilíbrio no relacionamento depende que cada um assuma a responsabilidade por sua cura e pelo processo do amor evolutivo na relação.

Depois convide seu parceiro a entrar nessa jornada, pois somente com união esse ciclo pode ser superado.

Cada um deve se conscientizar que tem a responsabilidade de curar interiormente a sua parcela de “nós emocionais” que geram e mantêm os conflitos e problemas.

Só assim é possível agir para buscar as ferramentas e processos necessários para resolver a situação.

Evitar esse processo é adentrar numa relação adoecida, indo na contramão da cumplicidade no relacionamento.

Nesse caso, de nada adianta desculpar o pouco amor recebido, minimizar os defeitos do parceiro e crer que há amor quando não há.

De acordo com Walter Riso, o problema está quando dizemos mentiras para nós mesmos.

E muitas vezes acreditamos, inclusive, e negamos, omitimos, justificamos e idealizamos falsas ilusões.

Tudo isso são desculpas que nos fazem permanecer em relacionamentos tóxicos.

O perigo de criar a ilusão de que há amor onde não há

Para evitar isso, o meu conselho é valorizar quem você é!

Ao fazer isso, o desejo que seu parceiro também seja autêntico se torna natural, uma pessoa autêntica vai querer ter um parceiro autêntico.

Desse modo, ambos aprendem a respeitar as mudanças que cada pessoa passa com a evolução do relacionamento.

Quando as pessoas mudam para direções muito opostas, em algum momento da relação, vale a pena descobrir como manter um relacionamento para ver se é possível elevar a relação a um novo patamar que englobe essas mudanças.

Mas o contrário também acontece!

Nesse caso, a melhor escolha pode ser cada um seguir seu próprio caminho.

Separados, podem encontrar um novo parceiro mais sintonizado e compatível com as mudanças e o novo momento.

Se essa for a escolha de um dos parceiros?

É preciso aceitar que a relação está no ciclo final e ser grato por tudo que você passou e aprendeu ao lado do seu parceiro.

Quer entender melhor como mergulhar numa jornada rumo ao amor evolutivo?

Essa possibilidade está a um simples clique de distância.

Gratidão e Amor sempre!

Silvano Ozyrys

 

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Silvano Ozyrys

Autor Silvano Ozyrys

Escritor, MasterCoach, Psicoterapeuta Corporal e Graduando em Psicologia, Lançou seu primeiro livro “Amor Evolutivo – Expansão da Consciência do Amor na Nova Era” em 2017. Silvano Ozyrys é um entusiasta pelo desenvolvimento pessoal e evolução espiritual humana, tem formação em diversas técnicas de coaching, terapia, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, buscando sempre abordagens integrais e holísticas.

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